quinta-feira, 8 de janeiro de 2015










          Dia desses, fui mordido pela minha cachorra de estimação porque acidentalmente pisei em seu rabo.
Não sei por que cargas d'água passou pela minha cabeça em usar acetona para a mordida. Mas, no afã da minha razão, usei corretamente água oxigenada no dedão mordido de meu pé. 
          No outro dia, cheguei ao meu trabalho e relatei o caso da mordida a uma colega minha. Ela riu demasiadamente. Pudera. Passados alguns minutos, ela consultou-me se um recorte autoadesivo que havia feito em forma de seta não estaria grande demais. Falei a ela que sim, que diminuísse o corte para substituir aquela setona. Ela fez isso. Minutos à frente, ao tomarmos cafezinho, esta mesma colega me disparou sorrindo: "Ricardo, e a setona?" Respondi a ela retribuindo com um sorriso tomado de gargalhada: "Ah, a acetona! Já pensou se eu usasse acetona em vez da água oxigenada!? Que desastre seria!". Ela explodiu em gargalhada: "Ricardo, eu me refiro à seta grande que recortei: a setona...kkkkkk! E compartilhamos gostosamente este episódio hilário. 
          Culpa da diversidade de significados de nossa língua portuguesa falada no Brasil. Ainda bem.

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