Dia desses, fui mordido pela minha cachorra de estimação porque acidentalmente pisei em seu rabo.
Não sei por que cargas d'água passou pela minha cabeça em usar acetona para a mordida. Mas, no afã da minha razão, usei corretamente água oxigenada no dedão mordido de meu pé.
No outro dia, cheguei ao meu trabalho e relatei o caso da mordida a uma colega minha. Ela riu demasiadamente. Pudera. Passados alguns minutos, ela consultou-me se um recorte autoadesivo que havia feito em forma de seta não estaria grande demais. Falei a ela que sim, que diminuísse o corte para substituir aquela setona. Ela fez isso. Minutos à frente, ao tomarmos cafezinho, esta mesma colega me disparou sorrindo: "Ricardo, e a setona?" Respondi a ela retribuindo com um sorriso tomado de gargalhada: "Ah, a acetona! Já pensou se eu usasse acetona em vez da água oxigenada!? Que desastre seria!". Ela explodiu em gargalhada: "Ricardo, eu me refiro à seta grande que recortei: a setona...kkkkkk! E compartilhamos gostosamente este episódio hilário.
Culpa da diversidade de significados de nossa língua portuguesa falada no Brasil. Ainda bem.
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