Soneto à bola
Bela! Já passeias glamourousa entre os gigantes
Que em chuteiras dos Deuses têm os pés vestidos.
Não são estes homens como os guerreiros de antes
Mas de seus espíritos estão encarnecidos.
Bola! Os estádios são teu Império, os amantes
Teus que te beijam co’s pés deixam embevecidos
Os nossos olhos como casais negros errantes
De andorinhas à caça d’um trunfo, enlouquecidos!
Teus “Feiticeiros” - os Canários titânicos,
Teus Guerreiros da Espanha e os da terra de Camões,
Digladiam-se, todos, junto à tropa de Britânicos,
A querer te possuir estes bravos Guardiões,
Viris - por te enlaçar com dribles arquitetônicos,
Febris - por te fazer arfar em alvíssimos cordões.