quinta-feira, 17 de junho de 2010

SONETO À BOLA

Soneto à bola



Bela! Já passeias glamourousa entre os gigantes

Que em chuteiras dos Deuses têm os pés vestidos.

Não são estes homens como os guerreiros de antes

Mas de seus espíritos estão encarnecidos.



Bola! Os estádios são teu Império, os amantes

Teus que te beijam co’s pés deixam embevecidos

Os nossos olhos como casais negros errantes

De andorinhas à caça d’um trunfo, enlouquecidos!



Teus “Feiticeiros” - os Canários titânicos,

Teus Guerreiros da Espanha e os da terra de Camões,

Digladiam-se, todos, junto à tropa de Britânicos,



A querer te possuir estes bravos Guardiões,

Viris - por te enlaçar com dribles arquitetônicos,

Febris - por te fazer arfar em alvíssimos cordões.