terça-feira, 19 de maio de 2015

NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO




            Em vigor desde 2009, o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, firmado entre o Brasil e os países de língua portuguesa, terá duração até o ano 2016. Então agora continuamos a escrever opcionalmente, ou seja, usando a antiga regra ortográfica ou a nova ortografia até o dia 1º de janeiro de 2016. A partir desta data, só será aceita oficialmente a nova regra.
           
            O novo acordo representa apenas 0,5 de mudanças na ortografia da nossa língua portuguesa, isto é, duas mil palavras sofreram alterações. Em Portugal, "óptimo" e "acção", por exemplo, passaram a ser escritos iguais por aqui no Brasil ("ótimo" e "ação").

            Esta é a terceira alteração na nossa língua. A primeira ocorreu em 1943 e a segunda em 1971. Isto só comprova que a língua é dinâmica, sujeita a mudanças com o passar dos anos e com o surgimento de novas gerações de falantes e escritores.

            Sugiro acessar o link: http://revistaescola.abril.com.br/img/lingua-portuguesa/palavras-novo-acordo.pdfNele há uma tabela de palavras de uso frequentes que sofreram alterações pelo novo acordo ortográfico. 
            Boa leitura.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Pronúncias: Houaiss, Montagne, designo.



Houaiss: fala-se "uáis" (o nome do autor do famoso dicionário Antônio Houaiss). EStratégfia para lembrar: associar com a interjeição " Portanto, não se pronuncia o "H" como "R", ao contrário de "House" ("Rause") que significa casa.

Montagne: "Montanhê" (nome de origem francesa), como na palavra "dendê".

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Eu designo ele para o cargo (pronuncia-se marcando a sílaba tônica/forte para "sig", ou seja, "desíguino"). Errado, portanto, falar "desiguino" com a tonicidade em "gui". Assim também ocorre em palavras com esta mesma estrutura de formação: por exemplo, indigno ("indíguino" e não "indiguino").



quinta-feira, 15 de janeiro de 2015




                                                                      NOTA ZERO

     “Não basta saber ler que Eva viu a uva. É preciso compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para produzir a uva e quem lucra com esse trabalho.”


         O Ministério da Educação divulgou na última terça-feira (13) o balanço final da edição de 2014 do Exame Nacional do Ensino Médio, vulgo ENEM. Segundo a pasta, prestaram o exame 6.193.565 candidatos dos quais 529.374 obtiveram nota zero na redação da prova (8,5% dos candidatos). Resultado lastimável. Preocupante para alunos, professores, pais, governo, sociedade civil. Diante deste cenário, emerge uma pergunta: o que fazer para inverter este quadro?

         Penso ser possível apresentar urgentemente uma proposta de modificação do projeto de ensino nas escolas, sejam elas públicas ou particulares. Uma proposta de incrementar os mecanismos de incentivo à leitura. Mais que isso: culturalizar a comunidade de alunos a gostar de ler, a sentir prazer em ler um romance, um conto, uma crônica, uma revista, um jornal. Se o aluno do ensino médio não tiver as ferramentas imprescindíveis para fortalecer seu processo de aprendizagem, quais sejam o governo, seus pais e a escola, encontrará sérias dificuldades nos exames de admissão para concursos e vestibulares, em especial na prova de língua portuguesa e redação.

         Fato que perdura há anos no Brasil: a criança entra no maternal, é alfabetizada. Os obstáculos começam no ensino fundamental. Professores que não tiveram embasamento suficiente em suas áreas de formação nas universidades públicas ou particulares em que cursaram; paralisações das atividades (greves) dos professores, em escolas públicas, que reivindicam reajuste salarial, contratação de novos professores etc.

         O governo estimula a escola, remunerando bem os professores, alocando recursos materiais para a escola. O professor bem remunerado estimula o aluno a ler e ainda cria mecanismos para tanto. O aluno com o estímulo do professor e, principalmente, de seus pais, será incentivado a criar gosto natural pela leitura, desenvolverá o papel de pesquisador, de estudante. Agindo assim, seu cérebro será estimulado a se habituar com essa rotina de atividades. Se este fluxo socioeducativo, governo-professor-pais-alunos, for colocado em prática em nosso cotidiano, estaremos com a faca e o queijo na mão.
        
        

        



quinta-feira, 8 de janeiro de 2015










          Dia desses, fui mordido pela minha cachorra de estimação porque acidentalmente pisei em seu rabo.
Não sei por que cargas d'água passou pela minha cabeça em usar acetona para a mordida. Mas, no afã da minha razão, usei corretamente água oxigenada no dedão mordido de meu pé. 
          No outro dia, cheguei ao meu trabalho e relatei o caso da mordida a uma colega minha. Ela riu demasiadamente. Pudera. Passados alguns minutos, ela consultou-me se um recorte autoadesivo que havia feito em forma de seta não estaria grande demais. Falei a ela que sim, que diminuísse o corte para substituir aquela setona. Ela fez isso. Minutos à frente, ao tomarmos cafezinho, esta mesma colega me disparou sorrindo: "Ricardo, e a setona?" Respondi a ela retribuindo com um sorriso tomado de gargalhada: "Ah, a acetona! Já pensou se eu usasse acetona em vez da água oxigenada!? Que desastre seria!". Ela explodiu em gargalhada: "Ricardo, eu me refiro à seta grande que recortei: a setona...kkkkkk! E compartilhamos gostosamente este episódio hilário. 
          Culpa da diversidade de significados de nossa língua portuguesa falada no Brasil. Ainda bem.